sábado, 16 de abril de 2011

DERIVAÇÕES DO SER

SE O VENTO UIVASSE NO TEU PEITO


Se o vento uivasse no teu peito
Que seria de mim?
Na expansão do meu e do teu eu.
No silêncio do agora, do ontem e de nós.
No aqui e agora e, logo, e, ontem…

Quero jazer no teu seio
De flores, cravos e jasmins
Assim…agora…logo…

Chora, anda!
Grita se te apetecer!
Olha o rouxinol a cantar
No teu peito de ansiedade
E desejo do teu ter
Nos sonhos de saudade
E da intensidade do amar
Verde de esperança!

2010.12.31

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